terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Será que É Problema Pessoal?

Clayton Sales e Mário Sérgio

(De antemão, queremos avisá-los de que o Blog Comentários de Classe jamais participou de negociações e nem na função de intermediário em transações de jogadores. Não tem contato e nunca estabeleceu qualquer tipo de diálogo com os atletas e muito menos com os respectivos procuradores)


  Estamos perplexos com o anúncio de dois jogadores à disposição para empréstimo.
  O clube gasta bastante na formação de atletas para serem utilizados na categoria profissional. E sabemos que ao ascender aos principais, os garotos necessitam de tempo para adaptação e uma sequência de jogos para demonstrarem bom resultado. Para alguns, 6 meses são suficientes. Para outros, 1 ano. Para o Vítor, ex-apoiador direito do clube, demorou 5 anos para ser premiado como o melhor da posição no Brasileirão 2008. Ao William Mateus, mesmo não sendo da base, exigiu um ano para apresentar bom rendimento. 
   No Campeonato Goiano 2014, Clayton Sales atuou com personalidade. Cobrou faltas, pênaltis e cruzou com precisão. Melhor aproveitamento do que quem o substituiu - o mesmo Vítor. E Moisés, que veio do Grêmio, também, era inferior. 
  Quanto a Mário Sérgio, teve pouquíssimas oportunidades. Porém, quando vestiu a camisa 6, não comprometeu. Fez ótimo trabalho numa partida contra o Goianésia no interior do estado, em 2013. As seguidas contusões do canhoto podem ser evitadas e/ou tratadas nos competentes Departamentos Médico e de Fisiologia do Goiás. Ele tem mais qualidades do que Lima e Léo Veloso.
  Normalmente, o técnico confecciona lista de dispensa. O anúncio de dispensados veio antes do fim das férias. Wagner Lopes não os viu em campo. 

  • Ele não os viu jogar. Como pôde indicar esses nomes? 
  • Se não foi ele, quem confeccionou a lista?
  •  Isso não é uma intromissão no trabalho da nova comissão técnica?
  • Novas interferências serão aceitas?  
  • O treinador não terá autonomia?
  • Ricardo Drubscky não é mais o comandante. Será que os problemas com Clayton Sales e Mário Sérgio estão no âmbito pessoal com membros da superintendência de futebol?
  • Houve intrigas entre os jovens e os empresários destes com a diretoria?
  • Renova-se o contrato de alguém ruim por três temporadas?
  • O salário dos dois laterais não são compatíveis com a excelente política de contenção de despesas da presidência?
  • Há dois anos, medalhões fizeram de refém a direção do Goiás por causa de premiações. Pra que sair no mercado para contratar outros, sendo que há pratas-da-casa promissores no elenco?  


   A perplexidade está em dispensar bons valores com potencial para evolução. Pior se for por supostos conflitos pessoais. Infantilidade é imiscível a uma instituição histórica e séria. É postura de várzea, amadorismo. 

    

Colunista: Pedro Silveira
Twitter: @PedroSilveira7
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Um comentário:

  1. O torcedor Esmeraldino pode ficar tranquilo em 200 anos o Goiás não sai desse patamar de quadjuvante não tem metas e nem ambição por conquistas não sabe fazer com que o clube cresça o patrimônio do clube e a torcida e torcida se conquista com times vencedores e não com participação

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