Em 2013, uma série de novos estádios estarão disponíveis para a prática do futebol profissional no Brasil. A grande maioria sediará jogos da Copa de 14. O embalo das obras contagiou os nossos vizinhos uruguaios, sobretudo, a metade carbonera. A diretoria do Peñarol pretende construir um praça esportiva nos mesmos moldes dos projetos brasileiros. Pretende chamar a atenção da FIFA para sediar a Copa do Mundo de 2030. O presidente , Juan Pedro Damiani, afirmou que “nenhuma instituição na América do Sul, exceto o Brasil, devido ao Mundial de 2014, pode construir um estádio com estas características com recursos prórpios”. ¹
Assista ao Lançamento do Projeto do Estádio dos Manyas
"Com o objetivo de expandir o alcance de suas ações e aumentar o número de torcedores, o Clube investe no mercado dos Estados Unidos através do projeto Cruzeiro USA. Com a Cruzeiro Soccer School, o time celeste vem gerando receitas alternativas e valorizando sua marca fora do Brasil. O projeto é focado na inserção da marca Cruzeiro no mercado do futebol dos Estados Unidos, que não para de crescer. O Cruzeiro USA fez sua primeira ação em território americano em 2008, quando organizou um Camp (espécie de treinamento intensivo e especializado) em Atlanta. Na ocasião, treinadores da categoria de base do Clube fizeram um trabalho especial com jovens americanos que pretendiam se tornar atletas. O Cruzeiro é o primeiro clube brasileiro que promove um projeto desta amplitude no país norte-americano. Outras grandes equipes do futebol mundial também investem nos Estados Unidos, como Real Madrid, Barcelona e Manchester United". Colunista: Pedro Silveira Twitter: @PedroSilveira7 Facebook:http://www.facebook.com/comentarios.declasse?ref=tn_tnmn
No dia 3 de dezembro, às 10 da noite, será realizada a Festa do Brasileirão. Os destaques de 2012 serão premiados na cerimônia. Nesse evento "serão premiados os jogadores de destaque de cada posição, o trio de arbitragem mais competente, o melhor técnico, o artilheiro da competição, o autor do gol mais bonito, a revelação, o craque do Brasileirão e o craque da galera, escolhido através de votação na internet. O ápice da festa se dará quando os campeões das Séries A, B C e D receberem os troféus no palco. E a Copa de 2014, que será realizada no Brasil, também estará nos holofotes, com uma montagem virtual de um estádio com peças de encaixe, representando a contagem regressiva para o Mundial". No trecho "O ápice da festa se dará quando os campeões das Séries A, B, C e D receberem os troféus no palco" demonstra o desejo de separar o esporte da gigantesca maioria da população do nosso país. Veja a seguir as reflexões:
Os torcedores gastaram fortunas para apoiar seus times a alcançarem títulos. Não há melhor momento do que ver ao vivo o capitão levantar a taça.
Por que separar essa ocasião para um local fechado e reservado àqueles com específico poder aquisitivo?
A melhor ocasião de uma agremiação é o levantamento do troféu. Privam a torcida disso.
O futebol é censitário e de apenas uma camada social.
A volta olímpica com o caneco é algo inesquecível.
Renato Ribeiro Calixto, meia; 24 anos, 1,67 cm e 68 Kg. Disputou o Brasileirão Série A (2010) pelo Atlético-GO. Auxiliou a equipe a permanecer na primeira divisão. Ao final da temporada, demonstrou interesse em continuar, mas a diretoria não conseguiu prorrogar o empréstimo junto ao Coritiba. O jogador realiza a função de meia-atacante. Em alguns clubes, funcionou como atacante pela esquerda, sendo o pé preferencial, o esquerdo. É rápido nos dribles e suas finalizações são fortes. Um de seus admiradores é o experiente treinador Renê Simões. Atualmente, atua no Kawasaki Frontale do Japão. É o camisa 10. Já anotou 4 gols na J-League e outros tantos nas competições nipônicas. Alguns deles foram decisivos, como os dois abaixo:
(Assista ao Gols de Renatinho na Copa do Imperador)
Caso estivesse no elenco atleticano de 2012, certamente, faria diferença para melhor.
Há um ano, o Blog Comentários de Classe já adiantou o poder dos empresários sobre o futebol brasileiro. Zagueiro Cribari, ex-Lazio da Itália, corroborou esse controle. Confira a seguir a crítica do jogador à influência desses agentes no Brasil:
“O que que não deu certo no Cruzeiro?” Eu nunca falei sobre isso até agora. Acredito que o Brasil tem situações até delicadas de comentar, porque não tenho provas, mas é uma cultura completamente diferente da qual eu estava acostumado na Europa. No Brasil, muitas vezes um jogador que não tem nome no mercado precisa ter um pouquinho das costas cobertas por empresários, com algumas amizades, coisas que não são legais de se falar, mas, infelizmente, foi o que eu vi dentro da Toca da Raposa. Não me preparei nesse sentido, até porque nunca tive o caráter desse tipo. O jogador tem que conquistar as coisas todas dentro de campo, mas dentro da Toca da Raposa não funciona assim, foi isso que percebi. Eu paguei caro por ter escolhido o Cruzeiro e agora estou correndo atrás para seguir minha carreira e terminá-la da melhor maneira possível.”
Diante disso, levantamos algumas reflexões:
Na Europa, não há tanta liberdade para a ação dos procuradores?
O defensor fez esse discurso por não ter sido tão bajulado em seu próprio país?
Será que atuar na 4ª divisão da Escócia é melhor do que ser reserva no Cruzeiro?
Caso Vila Nova-GO ascendesse à Série B, poderia agir semelhante ao brinquedo Fusca Bate-Volta. O artigo infantil, lançado em agosto de 1978, teve grande aceitação pelas crianças da época, visto que o automóvel real desfrutava de enorme vendagem no Brasil. Movido à pilha, percorria caminhos aleatórios. Quando se chocava a um obstáculo, girava 180º e voltava em sentido oposto à trajetória inicial. Alguns deles possuíam sons característicos, por exemplo: a ambulância com giroflex e sirene. O discurso da diretoria vilanovense era de levar o clube à 2ª Divisão do Campeonato Brasileiro. Demitiu um treinador, Robélio Schniger, detentor de controle sobre o grupo de jogadores. Contrataram para seu lugar um aprendiz, Jorge Saran. Este não conseguiu bons resultados e foi embora. Chegou Ney da Matta. Acumulou derrotas fora de casa, deslises em Goiânia e conflitos com atletas. Trouxeram inúmeros "reforços". Poucos renderam o esperado. E o fundamental: dinheiro. Este fator esteve escasso. Atraso de salários foram mencionados em entrevistas. Atingiram três meses sem pagamento. Que material humano trabalha com disposição na ausência dos proventos? Monumental barreira! Atingindo o acesso em 2012, poderia montar um forte elenco para o ano seguinte. Mas a muralha da falta de recursos financeiros levaria o Tigrão à Terceirona novamente. Seria um percurso de Ida-Retorno. Resta aos dirigentes procurarem empresas financiadoras do projeto 2013.
Buscar pequenos e vários patrocinadores. Encher a camisa de marcas e honrar todos os compromissos com seus funcionários.
Deve-se começar a reconstrução do alicerce: valorização das categorias de base e efetivação do programa sócio-torcedor.
Trazer futebolistas somente para posições pontuais. Mesclar com a garotada.
Manter e dar confiança ao treinador Roberto Oliveira: barato, capacitado e estudioso.
Remodelar o OBA para partidas oficias, sobretudo, das nacionais. Ficando isento do aluguel do Serra Dourada. Economia se faz necessária.
Florent Malouda, meia francês , canhoto, 32 anos; 1,81cm e 73 Kg. Pertence ao Chelsea-ING desde 2007. Pelo clube atual, marcou 35 gols e conquistou: UEFA Super Cup (2012), Liga dos Campeões da UEFA (2011-12), Premier League (2008-09) e (2009-10), Copa da Inglaterra (2011-12) e Supercopa da Inglaterra (2009). Esse desempenho despertou o interesse do Santos. A pretensão de tê-lo tornou-se ainda mais forte quando Paulo Henrique Ganso transferiu-se para o São Paulo, em meados de setembro desse ano. A chegada do estrangeiro pode suprir ausência do paraense, visto que realizam a mesma função em campo. com o europeu, o Brasileirão terá maior valorização e visibilidade: franceses aficionados por futebol, certamente, voltarão seus olhares para nossas competições. Comprarão jogos para assistir ao compatriota. A diretoria santista deverá canalizar grande soma da receita para pagar o salário de Malouda. E os cofres do alvinegro praiano não está abarrotado de dividendos. A venda de camisas e de ingressos, e o programa de sócio-torcedor não suprem um ônus dessa enormidade. O maior faturamento é fornecido pela televisão. Se LAOR e seus dirigentes respeitarem o Peixe, verão que:
O início dos anos 2000 mudou a caracterização do Santos: formador e bom vendedor de talentos. O estrangeiro ocupará a vaga de um jovem.
Muricy Ramalho já trabalhou e revelou grandes futebolistas. A vinda do gringo é exigência dele ou do presidente? Se for da comissão técnica, a decepção será monumental. Como pode um treinador desaprender em tão pouco tempo a valorizar o patrimônio de onde trabalha?
A presença do possível reforço será somente para STATUS. Para dizer que a equipe possui uma "estrela" europeia. Cara e desnecessária contratação. Dê chance aos garotos da base!
O valor do ordenado do jogador em destaque pode ser investido na construção de um novo estádio. Ampliar a estrutura para atender às categorias de base e aos profissionais.
Há 10 dez anos, vários garotos levantaram a taça da maior competição nacional. Esqueceram-se disso?
O reforço pode até superar as expectativas, mas pode ingressar o clube numa crise financeira semelhante à do biênio 2001-2002.
No último dia 24/10, quarta-feira, Ney Franco e Rogério Ceni discutiram sobre a escolha do atacante para entrar na partida São Paulo x LDU de Loja - EQU, Oitavas-de-final, Copa Sul-Americana 2012. É sabido da forte personalidade e da liderança do goleiro no elenco são-paulino. Há pessoas convictas na possibilidade de ser um futuro presidente do clube. Sugere jogadores e alterações de posicionamento quando a sua equipe é treinada por interinos. E estes, certamente, pedem a análise de algum jogador, de escalação. Técnico atual do São Paulo sabe lidar com atletas de altos salários e egos difíceis. Possui experiência. Não é um auxiliar lutando para ser o principal. Uma prova disso é a lista de escudos defendidos na sua carreira: Ipatinga (2004–2006), Flamengo (2006–2007), Atlético-PR (2007–2008), Botafogo (2008–2009), Coritiba (2009–2010), Brasil Sub-20 (2010–2012) e Tricolor Paulista (2012). Sabendo do incidente entre o arqueiro e o comandante mineiro, algumas reflexões podemos tecer:
Cuca (2004) e Emerson Leão (2012) tiveram problemas com Ceni e foram demitidos. A corda de Franco é a mais fraca?
RC divide o poder com o diretor de futebol?
A postura do técnico foi correta. Não pelo conteúdo da discussão, mas pela maneira acontecida. Demonstrou pulso firme. Necessário para legitimar a autoridade.
William José deve ser mais valorizado. A escolha foi acertada. No Paulistão 2012, o atacante supriu a ausência de Luís Fabiano. Todos esqueceram-se disso?
Estuda-se a possibilidade do Santos, definitivamente, mudar-se para a capital. Mandar seus jogos no Pacaembu até a edificação de um novo estádio. Tal especulação está presente no mundo das opiniões da crônica esportiva. O estopim para o advento desse pensamento: na partida Santos 2x2 Atlético-MG, pela 31ª rodada, Brasileirão 2012, o zagueiro atleticano Rafael Marques necessitou de uma ambulância, entretanto a Vila Belmiro não oferecia estrutura propícia à entrada de ambulância. Foi necessária uma maca para levá-lo ao veículo. Se a situação fosse de risco de morte, provavelmente, as consequências seriam irreversíveis. A discussão de uma nova casa santista é antiga. Em 2005, cogitou-se a construção em Diadema-SP: " Milhões de dólares estavam em jogo e os investidores não colocariam dinheiro em um negócio tão vultoso se não tivessem certeza do retorno. Pois bem, a Tessler chegou à conclusão de que naquela época, portanto há sete anos, o Santos tinha 1,5 milhão de torcedores na Grande São Paulo e 500 mil na Baixada Santista. Por isso o estádio tinha de ser construído a meio caminho entre São Paulo e o litoral, mais perto do seu maior público consumidor."¹ O número de torcedores 7 anos à frente, certamente, supera os dados acima. Os títulos recentes e a "febre Neymar" exigem um estrutura mais moderna para receber os aficionados. O rompimento do elo Alvinegro Praiano e Vila Belmiro será doloroso e demandará um bom tempo, mas se faz necessário. O progresso é indispensável. Vamos às obras, LAOR? Colunista: Pedro Silveira Twitter: @PedroSilveira7 Facebook:http://www.facebook.com/comentarios.declasse?ref=tn_tnmn Fonte: ¹http://blogdoodir.com.br/2012/05/o-tamanho-real-da-torcida-do-santos/
O bolo é a analogia compatível para o entendimento dos valores de futebolistas no Brasil. Excetuando a ideia pejorativa de "levei um bolo do (a) fulano (a) de tal", essa refeição nos faz lembrar de ocasiões festivas, alegres, agradáveis, e mais importante, do repartir, do partilhar. Os jogadores valem dinheiro e não é pouco. O desempenho nas competições é uma variável significativa. E muitos deles desconhecem formas de negociar seus salários, premiações, direitos de arena. Os seus empresários entram em cena para acertarem tudo. Nas negociações de venda de profissionais da bola, esses representantes faturam um percentual. A valoração é dividida entre grupos de pessoas: intermediários. Cada um deles, abocanham fatias dessa massa doce. Os clubes gastaram na formação dos jogadores e não recebem a quantia de forma integral numa futura transação. Às vezes, somente 10%. É o famoso direito econômico. Lamentável.
Há condição de se evitar isso?
Blindar jogadores é a solução para os clubes?
Cabe emenda à Lei Pelé para salvaguardar os garotos da base?
As categorias de base dos clubes brasileiros na grande maioria formam mais volantes do que meias. A Formação tática dos três volantes é algo corriqueiro. Esses meio-campistas defensivos são orientados pelos treinadores a marcarem. Serem eficientes nos desarmes. Evitarem faltas desnecessárias. Pouco se trata do passe, do aprimoramento da visão de jogo, do lançamento em profundidade. Destruir as jogadas do adversário é preponderante. O lema é destruir para depois, atacar. O reflexo disso é a Seleção Brasileira da última copa com três volantes Gilberto Silva, Elano e Felipe Melo. Com o decorrer dos anos, os técnicos do nosso país adotaram posturas precavidas em demasia. O 3-5-2 à brasileira é na verdade o 5-3-2, pois os alas têm função primária de defender os seus setores. O esquema de 5 homens no meio de campo e apenas um atacante passou a ser visto nos Brasileirões, pois obteve bons resultados com algumas seleções na Copa da África. Importa-se, em larga escala, conhecimentos da Europa e em algumas ocasiões, realiza-se versões brasileiras poucos eficientes.
Por que não trabalharmos nas bases a formação de meias de ligação, os enganches?
Atacar realmente é uma forma de se defender?
A compactação ofensiva pode dar certo novamente no futebol daqui.
Cabeças de área podem ser ensinados a armarem jogadas também?
Técnico Valdir Epinosa faz Explanação Sobre Formações Táticas
No futebol europeu, vemos uma gama de gols fora da área. O jogador vê espaço, ajeita a bola e chuta com força, vencendo o goleiro. Admirável feito. Na América do Sul, sobretudo, no Brasil, as equipes procuram criar jogadas dentro da área maior para finalizar. Os treinadores do Velho Continente exigem a contratação de atletas com a capacidade de furar o bloqueio do adversário. Com isso, seus times passam a ser constituídos de várias alternativas para atingir o objetivo. Diante disso, questões serão levantadas:
Por que, em nosso país, é baixo o aproveitamento desses lances?
A culpa dessa deficiência está relacionada somente às categorias de base?
No passado, brasileiros possuíam melhor desempenho nesses feitos. Por que se perdeu ao longo do tempo?
O drible é algo particular do nosso futebol e com isso, não há necessidade de trabalhar o fundamento em destaque?
A Copa do Mundo de 1986 seria realizada na Colômbia. Devido à desistência de Bogotá, o México passou a ser sede. Argentina (1978), Itália (1990) e França (1998) tiveram suas economias reaquecidas pela entrada de vultuosas somas de divisas estrangeiras. Em consequência disso, a taxa de desemprego caiu e qualidade de vida aumentou nesses países. É o mesmo prognóstico feito para o Brasil em 2014. Sabendo que o mundial traz uma série de benefícios às sedes, por que os colombianos recusaram-no? A rejeição ao campeonato de seleções foi determinação da FIFA. "Em 1982, o governo do presidente Belisario Betancur marcou o início de uma era de violência na Colômbia. Grupos políticos distintos guerreavam pelo poder e o narcotráfico ganhava cada dia mais espaço no país." " A violência e a crise econômica ganharam a briga com o futebol e, no final de 1982, a FIFA anunciou que a Colômbia não sediaria a Copa." ¹ No entanto, esse certame atinge, praticamente, todos os povos e nações. E em duas oportunidades, os brasileiros foram protagonistas pela vitória sobre a guerra:
"O antigo Congo Belga vivia uma sangrenta guerra civil. Assim que a delegação do Santos chegou ao país, onde disputaria uma partida amistosa, os dirigentes foram informados do conflito e o conseqüente cancelamento do jogo. A notícia de que a população não poderia ver o rei do futebol jogar causou uma grande comoção no país, inclusive entre as partes em luta. Então os conflitantes entraram num acordo e a guerra parou para que o jogo fosse realizado. O Santos acabou realizando duas partidas na região e a paz reinou no país naqueles dias, sem que nenhum tiro fosse disparado."²
E, também, tivemos:
"Em agosto de 2004, brasileiros foram enviados para o país da América Central [Haiti] com uma missão: dar alegria, por um dia que fosse, a uma população tão sofrida. Esses brasileiros eram conhecidos mundialmente. Não eram soldados, mas conseguiram fazer com que grupos adversários deixassem suas armas de lado. E os viajantes foram vitoriosos, cumprindo seu objetivo. O país parou para ver Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos, Julio Cesar, Juan, Gilberto Silva, Nilmar e outros desfilarem pela capital, Porto Príncipe, em tanques, acenando para uma multidão que corria atrás do comboio, não conseguindo esconder a emoção por poder ver de perto aqueles heróis dos campos de futebol, que enfrentaram a seleção hatiana. Um exemplo do poder político que o esporte pode ter".³
Lamentavelmente, em 86, o futebol sofreu uma derrota. Em contrapartida, no ano de 2001, a Copa América foi disputada em terras de Fred Eusébio Rincón, Asprilla, Aristizabal, Valderrama, Higuita. A nação apresentou organização e seriedade para administrar eventos esportivos. Imprensa, atletas e torcedores foram salvaguardados.
José Luis Sierra Pando, ex-meia, chileno e 1,81 cm. É considerado o melhor camisa 10 da história de seu país. Devido à boa temporada na Libertadores da América (1994), o São Paulo o adquiriu para substituir Raí, vendido ao Paris Saint-Germain. Um ano depois, retornou ao Chile por não ter se adaptado ao Brasil. Suas características: canhoto, cobrava faltas com facilidade, passe certeiro, lançamento preciso, criador de jogadas, dribles desconcertantes. Usava bem o corpo para proteger a bola do adversário. A carreira do atleta teve as seguintes passagens: Unión Española - CHI (1988−1989), Real Valladolid - ESP (1989−1990), Unión Española - CHI (1990−1994), São Paulo - BRA (1995), Colo-Colo - CHI (1996−1999), Tigres - MÉX (1999), Colo-Colo - CHI (1999−2001) e Unión Española - (2002−2009). Nos clubes, anotou 101 gols. Pela seleção nacional, disputou a Copa América (1993, 1995 e 1999) e a Copa do Mundo (1998), e balançou as redes em 8 ocasiões. Atualmente, é treinador da Union Espanhola. Nem todos os estrangeiros conseguiram estabelecer-se no futebol brasileiro. Sierra poderia marcar seu nome nos nossos gramados. Ele tinha condições para isso, porém as diferenças culturais e a distância da família afetaram a estada em terras são-paulinas.
Arnulfo Valentierra, ex-meia de 1,78cm. Liderou o último título colombiano da Libertadores da América. Em 2004, jogando pelo Once Caldas, desequilibrou na competição sul-americana. Preciso nas finalizações e nos passes, ágil nos dribles, categoria nos lançamentos foram características determinantes para levar uma equipe desconhecida à campeã do continente. Fez a diferença em todas as partidas, sobretudo, na Vila Belmiro, contra o alvinegro praiano, e no Estádio de Manizales, contra o tricolor paulista. Na fase de grupos, o seu clube classificou-se em 1º lugar: 4 vitórias, 1 empate e 1 derrota. Até a final, eliminou Barcelona - EQU, Santos, São Paulo e na final, superou o Boca Juniors - ARG. Em sua carreira, sua função era criar condições para seus companheiros marcarem gols. Mesmo assim, Valentierra balançou as redes em 141 oportunidades. Jogou nos Brancos¹ ( 1995 a 2011), América de Cali - COL (2002), Al-Wahda - EAU (2003), Al-Hilal - SAU (2004), Cienciano - PER (2005), Peñarol - URU (2007 a 2008), Bolívar - BOL (2008), Unión Magdalena - COL (2009) e Aurora - BOL (2010).
"Tudo que vem de fora é melhor" é uma expressão oriunda dos tempos coloniais brasileiros e reflexo do Tratado de Methuen¹ (1703). Na verdade, a vinda de Paulo Assunção do exterior para o São Paulo contrapôs-se ao clichê acima. Jogador de 32 anos e alto salário resultou num péssimo custo/benefício. Ele é volante e não possui mais explosão para desarmar com precisão os ataques dos adversários. Erra passes sem medida. Não realiza a cobertura devida de um cabeça de área. Resultado: perdeu a titularidade para o jovem Wellington. Os clubes brasileiros devem rever a forma de se gastar os seus recursos financeiros. Concluímos que a contratação do atleta "estrangeiro" foi desastrosa! Colunista: Pedro Silveira Twitter: @PedroSilveira7 Facebook: http://www.facebook.com/comentarios.declasse?ref=tn_tnmn
Cristovão Borges foi considerado pela maioria da torcida e de parte da imprensa como principal culpado pela curva descendente do desempenho vascaíno no Brasileirão 2012. Trocou o técnico. Algo mudou? Nas primeiras rodadas, o time da colina liderou a competição. E agora está fora do G4. O Treinador Marcelo Oliveira chegou prestigiado por ter alcançado, em dois anos seguidos, o vice da Copa do Brasil. Ele assumiu, porém a perda de pontos continuou ocorrendo. Conclusões:
O problema é das comissões técnicas: anterior e a atual? Ou os jogadores não correspondem mais?
A saída de Diego Souza coincidiu com o baixo rendimento de todo o grupo. A venda era necessária, entretanto não houve reposição.
Faltou personalidade a Felipe por preferir ficar no banco e atuar de 2º volante do que disputar posição com Carlos Alberto. Este tem jogado somente com o nome. Irreconhecível. Merece ser suplente.
Atacante Eder Luís não é mais o mesmo. Apagado em alguns momentos e quando participa, erra passes e lances em demasia. Pipico e William Barbio devem ser lembrados.
A improvisação de Wendell na lateral-esquerda foi desrespeito ao atleta da posição: Thiago Feltri.
Garoto Marlone tem personlidade e melhora o jogo quando entra.
Zagueiros Rodolfo e Renato Silva são incompatíveis com a camisa cruzmaltina.
Em 2013, decisões drásticas precisam acontecer. Dispensa de caros e inertes medalhões é necessária. A valorização das categorias de base será a solução para o reaquecimento das finanças e do retorno do bom futebol.
Ruy Gonçalves Ramos Sobrinho, meia; 1,81, 65 Kg. Um dos primeiros estrangeiros a vestirem a camisa da Seleção Japonesa de Futebol. É carioca e viveu no Brasil até os 20 anos. A carreira dele teve os seguintes passos: Yomiuri / Verdy Kawasaki (1977-1996), Kyoto Purple Sanga (1996-1997) e Verdy Kawasaki (1997-1998). Na primeira passagem pelo Verdy, marcou 83 gols. Na seleção nacional, recebeu convocações de 1990 a 1995. Por pouco, levou os japoneses para o Copa do Mundo de 1994. Após a aposentadoria, em 1998, tornou-se treinador do selecionado japonês de futebol de areia. E é o que faz atualmente. Mas, nos anos de 2006-2007, retornou aos gramados para treinar o Tokyo Verdy. Alcançou o acesso à primeira divisão da J. League¹. Apesar das exceções, Ruy Ramos é um esplêndido exemplo de profissional e de bom caráter. Ele é uma das pessoas antagônicas à imagem brasileira de Zé Carioca e de Macunaíma no exterior. É sempre bom ver compatriotas vencendo em terras além-mar.
Maradona na Copa do Mundo de 1986 fez um gol de mão. O jogador denominou o feito de Las Manos de Dios. Nove anos à frente, na Copa América de 1995, clássico Brasil x Argentina. Nossos vizinhos venciam a partida por 2x1. Estavam melhor em campo. Tocavam melhor a bola. E então, lançamento na grande área para Túlio Maravilha. Domina com o braço esquerdo, finaliza com categoria e estufa as redes. A arbitragem não viu o detalhe do lance. O atacante brasileiro empatou a partida e nos pênaltis, Taffarel foi o herói. Os brasileiros eliminaram os adversários por 4x2. A campeã da Copa de 86 provou do próprio veneno.
