As quatro derrotas consecutivas no Brasileirão Série A não confirmam crise no Goiás.
O estranho desfecho do Campeonato Brasileiro no ano passado, o segundo lugar no Goianão 2014, eliminação precoce da Copa do Brasil deste ano, as inúmeras dívidas, a ausência de um substancial patrocínio, o pensamento de Sérgio Rassi em abandonar a presidência do clube, a suposta informação de Marcelo Segurado receber "bicho" por vitórias e as perdas para concorrentes à fuga do rebaixamento (Bahia, Palmeiras e Coritiba) são fatores determinantes para a crise instalada no esmeraldino.
Caso a sequência de resultados ruins permaneçam na Primeira Divisão do Nacional, o alviverde pode descer para a zona do descenso. E é uma provável tendência, porque essa situação pode gerar uma pressão psicológica na grande quantidade de garotos do elenco e minar a capacidade deles de superação. Outros agravantes são as constantes falhas de Jackson e de Pedro Henrique em bolas aéreas e na marcação, a escalação de Valmir Lucas na lateral e a omissão do meio-campo em criar situações de gol para o ataque.
Em 2010, a família Pinheiro levantou o cetro e coordenou o retorno da equipe à elite do futebol brasileiro dois anos depois. É hora da família agir e evitar novo fracasso. A ação deve começar por conseguir patrocinadores, manter premiações e salários em dia - já que não podem mais contratar reforços - e manter Ricardo Drubscky no comando técnico, o menos culpado do péssimo momento. Caso Hailé não apareça, outro herói precisará salvar a Serrinha da B. Há outro alguém para isso?
Colunista: Pedro Silveira
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Não há, devido à disparidade das receitas no contexto atual o que o Goias conseguirá é alternar boas e más campanhas, pois mesmo que faça um 11 bom não terá elenco para ser campeão, e quando não der sorte nas poucas contratações "caso desse ano" vai ficar aí, penando pra não cair.
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