sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Raros 10



   Thomas Brolin (Suécia), Hristo Stoichkov (Bulgária) e Gheorge Hagi (Romênia) foram protagonistas de grandes jogos na Copa de 1994, nos EUA. Em campo, ditaram o ritmo de suas seleções nacionais. Nos lances de ataque, a bola, obrigatoriamente, passou pelos pés desses maestros. Seus passes acumularam admiráveis números de acertos. A visão de jogo foi estudada e analisada por vários treinadores no período posterior ao evento mencionado.
   Temos que lembrar da brilhante passagem do meia sueco pelo Parma-ITA (1990-1995).

"No clube italiano, Tomas Brolin, jogou 5 temporadas, entre 1990 e 1995, fazendo 133 jogos e marcando 20 gols. Foi campeão da Copa da Itália na temporada em 1991/1992, vice-campeão da mesma em 1994/1995. Campeão da Recopa Européia na temporada 1992/1993, e vice-campeão na temporada de 1993/1994. Campeão da Copa da Uefa em 1994/1995, e da Supercopa Européia em 1993." ¹ 

E no jogo contra o Brasil, em Detroit, 1ª fase do Mundial de 94, fez um espetacular lançamento, nas costas da defesa brasileira, para o centroavante Kennet Anderson e este abriu o placar. A partida terminou 1x1. Sua seleção ficou em 3º lugar na competição.
   O fantástico búlgaro surgiu para o cenário internacional quando em 

"1989, ele foi nomeado artilheiro do campeonato (nacional) com um recorde de 23 gols. Nessa mesma temporada, também ganhou a Chuteira de Ouro de goleador na Bulgária e na Europa, após CSKA Sofia (BUL) alcançar as semifinais para a Liga dos Campeões da Europa. O CSKA foi derrotado nas semifinais pelo Barcelona (​​ESP), mas o seu desempenho atraiu a atenção do treinador adversário, ​​Johan Cruyff. Depois disso, assinou um contrato de cinco anos com o time catalão." ² 

Principal responsável pelo 4º lugar na Copa do Mundo norte-americana. A atuação memorável do atleta foi no confronto contra a Alemanha nas Quartas de Final. Vitória de virada por 2x1, autor do gol de empate, de falta.
   E por fim, mas não menos importante, o astro romeno venceu a antiga Copa da UEFA pelo Galatasaray (TUR) em 2000. Derrotou na final o Arsenal (ING). Escreveu seu nome na história quando liderou a vitória de seu país, 3x2, sobre a Argentina nas Oitavas de Final da Copa dos Estados Unidos. Orquestrou seus companheiros: desarmou ofensivas adversárias, armou jogadas ofensivas e marcou dois gols , sendo um deles de falta.

  • Por que, atualmente, são raros os camisas 10? 
  • Há uma receita para formar profissionais do futebol com essas características?
  • Será verdade que os técnicos das categorias de base preferem formam volantes do que meio-campistas ofensivos?
  • Na realidade, a conjuntura atual do futebol não permite mais a formação dos "10"?


Colunista: Pedro Silveira
Twitter: @PedroSilveira7
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Fontes:

¹http://fcvelhocontinente.blogspot.com.br/2010/05/por-onde-anda-006-tomas-brolin-suecia.html
²http://www.cmgww.com/sports/stoitchkov/about/bio.html

                                                   

4 comentários:

  1. No Brasil são raros. Vai pra Buenos Aires que tu acha 10 (10 rs) vezes mais ''enganches'' do que aqui no Brasil.

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  2. VESTINDO CAMISAS 10 TEM MUITOS, MAS O QUE SENTIMOS FALTA SÃO DOS VERDADEIROS CAMISAS 10, ISSO A ARGENTINA NÃO TEM CONHECIMENTO...KKK

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  3. È a falta de um camisa 10 tá em alta no mercado...principalmente em nossa seleção.o camisa 10 é aquele que está em boa fase,isso é errado,porque o 10 deveria ser algum experiênte,que chame a responsabilidade pra cima de si.não aquele que entra dentro de campo e pouco faz.

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  4. Como não? Só olhar pro Boca, implorando para que o Riquelme fique no clube..

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