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No século XIX, o capitalismo industrial europeu criou necessidades. A partir desse tempo, passou-se a comprar calçados não somente pela proteção dos pés, mas porque surgiram novos. Adquiria-se roupas não somente para o aquecimento no inverno, mas para ter a mercadoria anunciada nas vitrines, por exemplo, um agasalho com um novo acessório, bolsos. As pessoas passaram a consumir pela ambição, luxúria e diferenciação do seu próximo; e não por que, realmente, necessitavam do produto.
Não diferente disso, O Goiás, recentemente, contratou o volante Dudu Cearense. Revelado pelo Vitória-BA, experiência internacional (CSKA Moscou - RUS e Olympiacos - GRE) e disputa fracassada do pré-olímpico de 2004. Treinava no Atlético-MG(2012) e está há três meses sem disputar uma partida oficial*.
Para a mesma posição, o elenco esmeraldino já possui: Amaral, Thiago Mendes, Marcos Paulo, Leandro, Léo Silva e Juliano**. Os três últimos, praticamente, não atuaram em 2012. Diante disso, algumas questões foram levantadas:
- Não há carência no clube para a posição do contratado. Ele veio, só porque estava num time de série A?
- Há problemas com Leandro, Juliano e Léo Silva? Se há, então dispense-os!
- Leandro foi utilizado por Enderson Moreira ano passado, na Série B. Nesse ano, desaprendeu a jogar? Ou por que é oriundo da base?
- Demandará um tempo para o Cearense recondicionar-se fisicamente. Ele estará apto somente nas últimas rodadas do Brasileirão.
- As contratações devem ser soluções a curto e a médio prazos. A longo prazo é o período para atletas da base renderem no grupo profissional.
Colunista: Pedro Silveira
Twitter: @PedroSilveira7
Fontes:
*Rádio Jornal 820 AM.
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