Ricardo Drubscky |
As bolas aéreas e a marcação homem-a-homem são as principais causas da dificuldade do técnico do Goiás.
No clichê do futebolês, os técnicos enfrentam dores de cabeça. Pensam, refletem, questionam a si mesmos pelas escolhas para os onze em campo. O excesso de bons jogadores, a ausência de bons valores ou as falhas durante os jogos podem gerar a dor.
O treinador esmeraldino sofre de um incômodo agudo. A enxaqueca. A causada pelo futebol. Assim como a ingestão de cafeína e de chocolate trazem o transtorno físico¹, a recorrência dos erros da defesa promove tremenda preocupação:
a) bolas aéreas - os gols sofridos na final contra o Atlético-GO, o primeiro do Botafogo-PB no jogo de ida e o segundo do Palmeiras-SP na última rodada do Brasileirão 2014.
b) marcação homem-a-homem - os gols sofridos para o Botafogo-PB (segundo de Frontini) e o primeiro do Palmeiras-SP.
Veja, a seguir, uma análise dos erros na partida contra o Palmeiras:
Alex Alves não acompanhou Lúcio. Deu atenção, somente, à trajetória da bola e não ao adversário. Normalmente, atacantes não marcam, não defendem. Mas correr atrás do oponente é um fundamento básico de um zagueiro.
Lima deixou Henrique se infiltrar entre Jackson e Alex Alves. Estes não viram a aproximação do centroavante palmeirense. Os três de branco falharam, porque olharam, unicamente, para a bola. O correto seria um deles se antecipar ao atacante, saltar mais e cabecear para fora da área.
A enxaqueca não tem cura. A de Drubscky tem. Bom remédio será se, exaustivamente, treinar Pedro Henrique, Alex Alves, Jackson, Valmir Lucas e Felipe nestes fundamentos, lances defensivos.
Fonte
1. http://saude.hsw.uol.com.br/dor-de-cabeca1.htm
Colunista: Pedro Silveira
Twitter: @PedroSilveira7
Facebook: https://www.facebook.com/comentarios.declasse?ref=tn_tnmn
Nenhum comentário:
Postar um comentário