sexta-feira, 2 de maio de 2014

Eles, Sim. Por que Não os Goianos?



  Os clubes goianos alegam carência de receitas para honrar as extensas folhas salariais e impossibilidade para qualificar os elencos.
   A maioria dos times do estado possuem em média dois patrocinadores nas camisas. Dessas duas marcas, uma é permuta: divulgação em troca de algum serviço (médico, fisioterapêutico, alimentar). Apenas uma delas deposita dinheiro. Única fonte de receita.
  Na foto, acima, vemos 5 apoiadores do Corinthians. Nela, percebemos o aproveitamento dos espaços para mostrar os nomes das empresas: direita e esquerda da gola, duas mangas, abaixo do distintivo do material esportivo, abaixo do escudo, centro-cima e centro-baixo. Talvez, aqui em Goiás, não se consiga captar mantenedores nacionais, como no exemplo, todavia o somatório de vários empreendimentos locais podem resultar numa significativa receita. 
   Outra perspectiva para obtenção de renda é a do Brasília, campeão da Copa Verde 2014. Ele é patrocinado por uma construtora do Mato Grosso do Sul. E qual o alcance de publicidade desse time? Pequeno. Raras vezes disputa Campeonato Brasileiro. E não é da série A. Mesmo assim, conseguiu apoio de além das fronteiras da capital federal.  
  Deve-se sair da sala com ar-condicionado e computador. Deve-se até viajar. Pegar o carro ou avião e visitar estabelecimentos comerciais. Nestes, apresentar uma planilha contendo horas, dias, minutos, se possível, ou até os segundos em que a agremiação é televisionada nas competições. Possibilidade para impressionar o departamento de marketing visitado e firmar acordo de patrocínio.    

Depender só de reuniões de conselhos para clamar por auxílio é acomodação. Desinteresse. Desânimo. Infundado compromisso com a agremiação.

  
Colunista: Pedro Silveira
Twitter: @PedroSilveira7
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