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| Jorge Campos |
A polivalência no futebol atual é uma necessidade. Desarmar e atacar são requisitos fundamentais para a evidência de um atleta em um grande clube.
Consideramos Jorge Campos o maior de todos os polivalentes da história. Apesar de 1,68 cm de estatura, possuía admirável elasticidade, reflexo e excelente posicionamento. Colocava-se em local dificultoso para o adversário acertar o gol. Memoráveis defesas e saltos espetaculares estão em seu repertório . E ainda, seus uniformes coloridos e chamativos foram marcas registradas.
Na equipe onde foi revelado, o Pumas - MÉX (1988 a 1995), oscilou nas posições de goleiro e de atacante. Nesses 7 anos, acumulou 31 gols. Nas temporadas seguintes, atuou, preponderantemente, na primeira função: Atlante - MÉX (1995-1996), Los Angeles Galaxy - EUA (1996-1997), Cruz Azul - MÉX (1997), Chicago Fire - EUA (1998), Pumas - MÉX (1998-1999), Tigre - MÉX (1999-2000), Pumas - MÉX (2000-2001), Atlante - MÉX (2001-2002) e Puebla - MÉX (2002 - 2004). Na seleção mexicana, disputou Copa Ouro (1993 e 1996), Copa América (1995 e 1999), Olimpíadas (1996), Copa das Confederações (1995 e 1999) e Copa do Mundo (1994, 1998 e 2002). E curiosamente, mesmo sendo o arqueiro principal em algumas competições, foi inscrito com o número 9.
Qual outro jogador realizou o mesmo feito? Rogério Ceni, Chilavert, Márcio (Atlético-GO)? No máximo, esses fizeram gols de pênalti ou de falta. Vimos, também, um volante ser atacante ou um centroavante marcar um adversário. Mas um bom goleiro ser um goleador de linha?
Assista a Defesas e Gols de Jorge Campos
Colunista: Pedro Silveira
Twitter: @PedroSilveira7
Harley também entra na lista.
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