Rosiron Rodrigues/Site Oficial do Goiás E.C. |
A equipe esmeraldina começou o jogo pressionando os avaianos. Estes estabeleceram, no início do primeiro tempo, uma forte marcação. Praticamente todos os jogadores compondo o sistema defensivo. Unicamente, o centroavante Nunes aguardava, no meio de campo, um contra-ataque. E pouco produziram na primeira etapa. No tempo complementar, saíram mais para o ataque, porém não surtiu tanto efeito. Já os esmeraldinos pressionavam com os avanços do lateral direito Vitor e do atacante Felipe Amorim. Isso, na primeira metade do tempo inicial. Adiante, Egídio passou a ser acionado no apoio ao ataque. Ricardo Goulart apareceu mais para o jogo. E aos 36 min, Vitor avançou pelo meio e finalizou. Goleiro Diego espalmou para frente de Ricardo Goulart. Este não perdoou e abriu o placar. Foi o 17º gol dele em 2012. E no final do segundo tempo, aos 35 min, o meia Renan Oliveira fez uma grande jogada individual, avançou pela direita e marcou o seu segundo gol com a camisa verde, dando números finais ao jogo.
Conclusões:
- Os torcedores estão de parabéns pela presença. Grande público, mas que pode ser maior.
- As declarações de Harlei sobre sua saída, quando terminar o contrato, não afetaram o desempenho de seus companheiros e nem mesmo o dele.
- Vitor fez uma grande partida (melhor em campo) e Egídio apoiou ao ataque com agilidade.
- Ricardo Goulart na articulação de jogadas foi efetivo e decisivo pelo gol.
- Felipe Amorim exagerou nas jogadas individuais. Corre bastante, faz muitas jogadas de fundo, porém sem objetividade. A finalização precisa ser melhor trabalhada.
- O centroavante Walter teve uma fraca atuação. Mesmo sem ritmo e condições físicas para atacar, poderia utilizar o corpo e prender a bola no ataque (pivô). Mas não fez. Até o Bruno Aquino, destaque da Aparecidense no Goianão 2012, faria melhor.
- O que o Eduardo Sasha fez até hoje mais do que o Tardelly ou o Robert para merecer a presença no banco de reservas?
Os torcedores devem parar de perseguir ao Felipe Amorim. Não há outro atacante destro com a mesma qualidade no plantel. Veio da base e pertence ao Goiás. Sigam o exemplo de Enderson Moreira: o treinador aplaudia o esforço do jogador, mas não deixava de cobrar. Há alguns atletas sensíveis às vaias. Isso pode prejudicá-lo. Ele se desequilibra com elas. Temos que recorrer à famosa "paciência de Jó", pois com muito trabalho e confiança, o atacante renderá bons frutos.
Colunista: Pedro Silveira
Twitter: @PedroSilveira7
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